Evitando escolhos, lutando contra pensamento errático, superando novas decepções, levei três dias para escrever um curto texto que noutras circunstâncias levaria apenas uma hora. Cheguei mesmo a ponderar desistir do tema e avançar para outra proposta. Contudo esperei. Resignei-me a continuar persistindo.
Mas consegui!
Publiquei o texto já madrugada dentro no meu outro blog. E fui dormir.
Neste momento os meus braços tremem, as minhas mãos estremecem frente ao teclado. A cabeça atafulha-se de pensamentos erráticos que se amontoam em novelos desgrenhados. O corpo arde como possuido por uma corrente eléctrica que o percorre revolvendo-me as entranhas. Sinto-me nauseado e desconcentrado. Mas...
Continuo escrevendo, embora esteja constantemente voltando atrás para corrigir erros.
Debaixo da língua dilui-se um comprimido destinado a dissipar os efeitos incómodos de mais um ataque de ansiedade. De tão habituais, tornaram-se quase uma rotina; algo com que me vou habituando a viver.
A doença ajuda-nos a aprender a ser pacientes.
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1 comentário:
Parabéns, Manuel, pelos teus espaços na net.
Oportunidade para diário, reflexão, expressão artística (teus desenhos excelentes).
Lendo o teu perfil, encontro-te no Brasil. Julgava-te cá de novo.
Interessante a tua nova profissão! Tens progredido muito. Grandes surpresas!
Força, Amigo!
Abraços do Orlando
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