quarta-feira, 30 de julho de 2008

Na Vereda

Corro que nem rato assustado
Esbarrando e ferindo-me contra muros e obstáculos,
Apanhado na armadilha, não tenho como escapar.

Não tenho para onde fugir!

Mas como fugir de mim próprio?

O percurso está definido,
Nós o traçamos passo a passo.
Dum modo ou outro acabamos por voltar à vereda que nos foi mostrada,
Não temos escapatória.

Apenas a coragem nos mantém a visão clara
E o discernimento para continuar fazendo opções.

Afinal sempre podemos optar por nos rebelarmos
ou por nos resignarmos.

Ou podemos esperar tranquilamente...

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