Títere da minha auto-crueldade.
Arremessado, rasteirado, aviltado, seduzido, insultado, corrompido, torturado... Eu me nego a fuga de mim próprio, na condenação de não me viver eu.
Rastejo, suplico e imploro, sabendo à partida que não há resposta aos meus rogos. Farsa pérfida e abjecta, cuja finalidade é justificar uma existência não vivida.
Esvaziada de ser.
Esvaziada de identidade.
A perversidade obscena de me amesquinhar numa auto-comiseração boçal. Fanfarronice grotesca dum mártir de causa nenhuma.
E porquê?...
Talvez apenas para me lembrar que ainda existo. E que importo.
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