Dia ou Noite... a hesitação.
Onde fica a fronteira entre um e outro? Onde fica a linha divisória entre mim e os outros? Onde começo e acabo?
Nada sei...
Nada entendo...
A fuga é uma ânsia que me alimenta e me permite continuar... continuar...
Continuar esperando? Esperando o quê?
A dispersão do tempo que me confunde, qual Luz ofuscando o crente perante a Divindade. Rebanho tresmalhado pela fúria esfaimada do predador em perseguição.
A fuga para dentro. O enclausuramento. Enroscado dentro da crosta de momentos apáticos, no alheamento da loucura a que chamam REALIDADE.
Quero ser a piton lânguida na sua longa e lenta digestão. Quero ser o prisioneiro esquecido na mais funda masmorra.
E na voz mais doce cantarei o meu lamento... só para mim. Só para mim.
Só para mim.
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