quinta-feira, 26 de junho de 2008

A Espera

A espera...
Entorpecente...
Modorra atrofiante e desmotivadora.
O recolhimento apático e traiçoeiramente desresponsabilizante.
As doenças do foro psicológico são as mais perversamente obscenas.

Trouxa jogada num canto, espero o soar das trompas que anunciem ao mundo o meu despertar.
Vão devaneio este de acreditar que alguém lá em cima olha por mim...

O Homem está só!

Conto o gotejar dos momentos... um a um... num ritmo hipnótico e arrebatador rumo a um delírio mudo. Insano. Salobro.
Estendo as mãos diante dos olhos cerrados... e repito não, não, não
Mas desejando ardentemente que SIM!

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