O Silêncio.
A Quietude.
O respirar brando da noite entrando pela janela aberta. A cidade dorme. Tudo jaz em quietude. Apenas a luz no meu quarto anuncia vida, na madrugada estival.
Me chamam de morcego. Mas pouco me importa. Aqui, no isolamento da noite, eu sei que o telefone não irá tocar. Sei que a campainha da porta não soará. Sei que não chegarão visitas inoportunas, perturbando os meus ritmos, ou os meus rituais. Sei que estou só. Tranquilamente só.
No Silêncio da Noite eu não estou abandonado. Estou apenas só.
E como é doce e suave este deslizar macio do tempo sem caso... Escuto o som dos meus gestos. Observo o simpático arrivar da aurora, que espreita sorrindo pela janela aberta do meu quarto.
É aqui que eu sou eu. Neste Silêncio, nesta quietude, neste vazio, preenchido de Mundos e Personagens que a minha vontade leva e traz; ou traz e leva.
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