terça-feira, 24 de junho de 2008

Galope Tenebris

... E num repente o Tempo estoura num galope furioso.
O ar arde à minha volta.
O racicínio é uma cacofonia insana de berros e uivos incoerentes.
As minhas entranhas revolvem-se querendo romper pela pele, esventrando-me em espasmos dementes.
Imóvel, eu aceno e gesticulo pedindo tréguas... pedindo paz... pedindo uma calmaria que me deixe recolocar-me... redireccionar-me... encontrar a ponta do novelo.
Soçobro...

Irei esperar o Silêncio da Noite. O meu refúgio na escuridão dissimuladora.
O meu Ninho de Dragão...

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