Eu quero ser apenas o Rio
Correndo acima das Nuvens
Eu quero ser as Asas
Roçando o Vento
Eu quero ser os Olhos
Fitando o Horizonte
Eu quero ser o Sorriso
Beijando a Vida
Eu quero ser a Espada
Desbravando o Desalento
Eu quero ser os Braços
Abertos ao Luar
Eu quero ser a Dança
Das Estrelas reflectindo no Mar
Eu quero ser a Lágrima
Do Aceno na Despedida
Eu quero ser a Canção
Do Cego sozinho no Bosque
Eu quero ser o Punho
Que se cerra em torno da Corda
Eu quero ser o Peito
Atirado contra as Chamas
Eu quero ser o Grito
Lançado no Deserto
Eu quero ser o Gelo
Paralisando a Mente
Eu quero ser o Catre
Onde repouse o Cadáver
Eu quero ser a Morte
Conduzindo a Barca
Eu quero ser o Além
Na Esperança de não Recuar.
sábado, 13 de setembro de 2008
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4 comentários:
Que te posso dizer que não saibas já? Continuas com uma poesia preciosa!
Parabéns pelo dia de hoje, meu querido!
Tchim!!...Tchim!!...
Salve! São
Bem-hajas por tudo e por existires na minha vida.
Tchim!... Tchim!...
Salutas!
ManDrag
Há recuos que são grandes avanços mas é difícil conviver com eles.
Excelente poema.
Abraço
Salve! Lídia
A vida não é para ser fácil, para aqueles que entendem que devem crescer com ela.
Bem-hajas!
Abraço.
Salutas!
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