terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Rocha

Ofuscante,
O Sol.

Infinito deserto,
Desenhando o Horizonte
Além do teu alcance.

Jazes imóvel,

Como se a Vida já se tivesse retirado,
Apagado o seu fôlego,
Silenciado a sua canção
O cântico murmurado dos momentos que se sucedem,
Inexoráveis.

Respiro o fogo
Que me consome as entranhas,

Minhas palavras são labaredas
Que se disspam no ar seco do Vazio.

Espero

Firme

Rocha sem rumo.

3 comentários:

São disse...

A rocha pela sua própria natureza está sempre alinhada!
Boa semana, Amigo meu!!

ManDrag disse...

Salve! São
Feliz por te ver aqui, querida Amiga-Irmã.
Sim a rocha se alinha por natureza; é o seu magnetismo. Mas está sendo um realinhamento muito doloroso, desta feita. Contudo nos mantemos estóicos, de ombros erguidos.
Boa semana para ti também.
Salutas!

. intemporal . disse...

ManDrag

Um rumo sem rumos, porque quero correr sem destino.

Pedras no caminho? Guardarei todas, um dia vou construir um castelo.

Deixo-te um abraço.